Segregação
global, em um mundo ideal Da Europa ocidental
e oriental, à Ásia continental Da África
monumental, às Américas, sem igual, Isto não! Por que
então? A
escravatura em suas múltiplas faces, Escuras e
impuras, de todos povos do planeta, Sufocados
pela tortura, cruel e dura Tratados
como dejetos, Moças
prostituídas, crianças esquálidas, trabalhadores malditos Usadas como
objetos, de senhores e senhoras Espertos,
concretos, discretos, inauditos... O homem
ignorante, divide o seu semelhante, Em raças
inexistentes, concluída gentilmente Por
cientistas eminentes. A
segregação, discriminação do ser Humilhação,
desprezo e marginalização Tem fim em
si mesma, como meio para a perpetuação de poder E a vida,
tão bela, singela, tingida de cruéis mazelas Por aqueles
que não coincidentemente Mantém
classes submissas, em atendimento às suas premissas. Eles, não
por coincidência, mas por intento São rimas
pobres, de um mundo rico, onírico e eufórico Que há
milênios sofre, desolação e desalento Dos que
muitos nomes tiveram ... E hoje
conhecidos como nazistas, fascistas, segregacionistas. By EC
Oi, Edu, visitar seu blog e ler este poema lembrou-me das crônicas diárias nos jornais. Drummond, Veríssimo e Nelson Rodrigues deixaram-me órfã desse gênero textual. Seu poema é uma belíssima crônica. Você extraiu poesia de uma realidade que em nada enobrece o mundo, dissertando em prosa e em versos sua desilusão com o fato. Muito obrigada! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Querida Raquel, não foi intencional. Eu lia muito as crônicas do Verissimo e cheguei a ler do Drummond e poucas do Nelson. Seu carinho quando me lês me deixa inflado. Feliz e honrado. Abraços afetuosos.
Caríssimo Edu, solidária a teu expurgo poético e ativista, é uma alegria ler teu pensamento crítico, por mais que nossas crenças de cura social sejam distintas, a dor é a mesma. Rogo que aconteça o qualquer certo para se acertar; como toda espécie, também merecemos sobreviver. Gratidão, sempre, pela oportunidade de lê-lo!👏👏👏👏😘
Querida Cléo. A diversidade de opiniões é que nos faz crescer e aprender. Ninguem sabe tudo. O Dr. em fisica, não sabe tudo de fisica. Amei seu comentário. Obrigado pela visita e pelo comentário. Abraços afetuosos
👏👏👏😍
ResponderExcluirAh, adorável Dora....
ResponderExcluirObrigado pela visita e comentário.
Abraços afetuosos.
Oi, Edu, visitar seu blog e ler este poema lembrou-me das crônicas diárias nos jornais. Drummond, Veríssimo e Nelson Rodrigues deixaram-me órfã desse gênero textual.
ResponderExcluirSeu poema é uma belíssima crônica.
Você extraiu poesia de uma realidade que em nada enobrece o mundo, dissertando em prosa e em versos sua desilusão com o fato.
Muito obrigada! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Querida Raquel, não foi intencional.
ResponderExcluirEu lia muito as crônicas do Verissimo e cheguei a ler do Drummond e poucas do Nelson.
Seu carinho quando me lês me deixa inflado.
Feliz e honrado.
Abraços afetuosos.
Caríssimo Edu, solidária a teu expurgo poético e ativista, é uma alegria ler teu pensamento crítico, por mais que nossas crenças de cura social sejam distintas, a dor é a mesma. Rogo que aconteça o qualquer certo para se acertar; como toda espécie, também merecemos sobreviver. Gratidão, sempre, pela oportunidade de lê-lo!👏👏👏👏😘
ResponderExcluirQuerida Cléo. A diversidade de opiniões é que nos faz crescer e aprender. Ninguem sabe tudo. O Dr. em fisica, não sabe tudo de fisica.
ResponderExcluirAmei seu comentário.
Obrigado pela visita e pelo comentário.
Abraços afetuosos