sexta-feira, 16 de outubro de 2020

 

À espera do dia.

 

O crepúsculo anunciava;

A noite fria...

Meu corpo ardia...

Medo, medonho medo

Esperava ansioso amanhecer;

Enfim o sol venceu a escuridão;

Era dia.

Lutas terríveis viriam contraído;

Portanto, para que tanta espera

Se passa, rasa, a vida aquela?

Ido destino, indefinido.                                       By EC

4 comentários:

  1. Vejo o crepúsculo sem horas. O dia acabou e a noite ainda não chegou.
    É um tempo indefinido.
    Uma metáfora bem apropriada ao sentimento que o poeta deixa transparecer neste lindo poema.
    É um prazer imenso ler seus escritos, meu amigo Edu.
    Parabéns 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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  2. Ah querida Raquel.
    Obrigado pela visita e pelo comentário.
    Escrevi um poema justamente sobre este tempo indefinido que não pertence a tempo nenhum.
    Vou achar ele aqui.
    Feliz e honrado com seus comentários e carinho.
    Abraços afetuosos.

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  3. Será a impermanência, a unica permanência? Será nós, em escolhas, sempre pretéritos de nós mesmos? Como ter ceteza do hoje, desconfiados do ontem, sem saber onde começar trilhar o amanhã?
    Penso que nossa grandeza e nunca nossa certeza, consiste na aceitação.
    Amo te ler! Gratidão ❤👏👏👏👏😘

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  4. Bingo!
    Cléo sua linda. Primeiro obrigado pela visita.
    O comentário é simplesmente a leitura da minha mente.
    Abraços e beijos afetuosos em todos.

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