segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

 

A valsa da tempestade.

 

Um vento assoviava pela fresta da janela,
em meio a chuva forte que caía, intensa e bela,
e a ela conferia misteriosa atmosfera musical,
convidando para uma dança leve e cordial.
 
Tentei um sentido atribuir e a ela dar
àquela chuva de madrugada tardia,
que encantava meu insistente olhar,
ignorando-me, tocava sua tempestuosa melodia.
 
Pensei que deveria estar por lá!
Dançando em meio ao vendaval,
junto aos poderosos fios daquela chuva teatral.
 
Haveria de ser eu o par do casal,
dançando, sorrindo, rodando, indo e vindo,
alheios à  tempestade, numa valsa magistral.  By EC.

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