Mora, em mim, um ser poeta, criança, porém severo e profundo, a vigiar as dores do mundo.
Comigo vai aos lugares, guarda, à seu modo, os sóis e os luares, recolhe doces lembranças, de dias ensolarados e de brisa, suaves nuanças.
Adora sobremaneira brincar nas montanhas e no mar, onde sempre quer passear, e se encanta, com seu modo de encantar.
Escreve e esquece poemas na areia, nas ondas que morrem na praia, escreve poemas e desaparece no alto das montanhas onde o sol os aquece.
Este ser criança, hoje, aprendiz de poeta, em mim, a mim inquieta, e, mesmo na mais sombria escuridão, na mais terrível solidão, sorri e canta sua canção. By EC.