segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

 

A valsa da tempestade.

 

Um vento assoviava pela fresta da janela,
em meio a chuva forte que caía, intensa e bela,
e a ela conferia misteriosa atmosfera musical,
convidando para uma dança leve e cordial.
 
Tentei um sentido atribuir e a ela dar
àquela chuva de madrugada tardia,
que encantava meu insistente olhar,
ignorando-me, tocava sua tempestuosa melodia.
 
Pensei que deveria estar por lá!
Dançando em meio ao vendaval,
junto aos poderosos fios daquela chuva teatral.
 
Haveria de ser eu o par do casal,
dançando, sorrindo, rodando, indo e vindo,
alheios à  tempestade, numa valsa magistral.  By EC.

10 comentários:

  1. Gene Kelly e Debbie Reynolds dançando na chuva, no belo poema de Edu Chiarini.👏👏

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    1. Opa Tião!!! Que beleza você por aqui. Fiquei feliz com a visita e o comentário.
      Abraços meu amigo poeta.

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  2. Posso ouvir o piano acompanhando o som da chuva. Posso ver e admirar a bela dança do poema e do poeta!
    Um show que aplaudo de pé!
    Bravo, bravíssimo!!

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    1. Léa, minha querida, feliz por sua visita e pelo seu comentário nesta valsa tempestuosa.
      Obrigado pelos aplausos.

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  3. Respostas
    1. Elke, feliz e honrado pela sua visita e pelo seu comentário.
      Visite sempre que puder.
      Abraços e obrigado.

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  4. Mari filha querida.
    Feliz por ter gostado.
    Beijos de amor minha filha.

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  5. Somente um olhar sensível consegue capturar e captar a poesia dos versos da chuva. A sincronia presente na natureza desse ballet extraordinário que é a tempestade, envolta em passos leves e sons magistrais. Belíssimo poema Eduardo, parabéns 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

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  6. Primeiramente muito feliz pela sua presença por aqui. Agradeço o comentário tão sensível. Venha mais vezes.

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