quarta-feira, 10 de novembro de 2021

 

Memórias da Juventude.

(A porta verde II).

 

Com o coração aos pulos como criança
em frente à porta verde, esperando a pensar,
entalhada, lembrava vagas lembranças,
na memória verde agua do distante mar.


Conseguia ouvir ou sonhava,
talvez pela emoção, delirava,
os suspiros das sonoras cantigas do mar,
em suas inexplicáveis formas de se mostrar.


Um sentimento crescente, presente, 
qual a lua crescente no céu da madrugada
ansiedade tamanha, incontida,
que eu mesmo, estranho, me abrigava.


Quando enfim a porta abria,
meu coração descompassado sorria,
a amada esperada me recebia, molhado,
em um abraço e numa lágrima de alegria.       By EC.

2 comentários:

  1. Que emoção, a porta abrir-se para recebermos o abraço desejado! As Memórias, de qualquer época são sonhos vivos que se fazem poemas.
    Encantador!

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  2. Obrigado querida Léa, pelo comentário tão bonito e pela visita.
    Beijos no coração.

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