Com o
coração aos pulos como criança em frente à
porta verde, esperando a pensar, entalhada,
lembrava vagas lembranças, na memória
verde agua do distante mar.
Conseguia
ouvir ou sonhava, talvez pela
emoção, delirava, os suspiros
das sonoras cantigas do mar, em suas
inexplicáveis formas de se mostrar.
Um
sentimento crescente, presente, qual a lua
crescente no céu da madrugada ansiedade
tamanha, incontida, que eu
mesmo, estranho, me abrigava.
Quando enfim
a porta abria, meu coração
descompassado sorria, a amada
esperada me recebia, molhado, em um abraço
e numa lágrima de alegria. By EC.
Que emoção, a porta abrir-se para recebermos o abraço desejado! As Memórias, de qualquer época são sonhos vivos que se fazem poemas.
ResponderExcluirEncantador!
Obrigado querida Léa, pelo comentário tão bonito e pela visita.
ResponderExcluirBeijos no coração.