domingo, 7 de novembro de 2021

 

Memórias da juventude.

(A porta verde I).

 

Era madrugada, chovia,
um longo corredor, levava,
em mim,  a impetuosidade juvenil,
até a sua porta verde, onde dormias.


Me lembro com nitidez da porta,
era de madeira, entalhada e pintada,
em um estranho tom de verde agua,
onde você, como um pássaro, pousava.


Sentia frio, molhado, pisava em poças
suado de correr na chuva fria,
na esperança de encontrar poesia,
em seu sorriso de menina moça.


Chegava e batia, um código secreto,
duas batidas, silêncio, mais três, discreto,
o nosso encontro repleto de amor, você abriria,
a porte verde , com seus entalhes, que rangia.   By EC.

4 comentários:

  1. Que lindo 👏👏👏👏 Eduardo 🏵️
    Adorei o poema 💟 Ainda bem que portas não falam... só testemunham.
    Ah! Silente porta verde do amor.👏👏🌼👏👏👏💟

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    1. Oi desconhecido(a), que bom que gostou....
      Se pensarmos bem às vezes as portas falam, somente conosco.
      Feliz e honrado pela visita e pelo comentário.
      Abraços.

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  2. Lindo 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽

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    Respostas
    1. Lindo poema, obrigado pela visita e pelo comentário.
      Fico feliz e honrado.
      Abraços.

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