sábado, 25 de setembro de 2021

Meu  novo projeto é denominado inflexões, ou seja, uma mudança de direção.

Este poema faz parte dele.

Crisálida.

 

Este poeta que habita em mim
de fato não sou eu,
este último parece-me que morreu,
enquanto o outro misteriosamente viveu.
Eles vivem uma espécie de
divisão de um corpo morto, absorto
pelo poeta meio vivo, meio morto,
que de certa forma lhe dá energia,
e o outro alegria, fantasia e poesia.
O eu que habita o poeta,
este, meu amigo, tem traços exóticos,
advindos certamente de psicotrópicos.
Não sei bem dizer, está lá talvez,
impaciente, esperando a sua vez,
na fila da transmutação crisálida da beleza
para enfim tornar-se uma estrela.    By EC.


4 comentários:

  1. Respostas
    1. Meu caro amigo poeta Tião, como sempre é um prazer e uma honra sua visita e seu comentário.
      Abraços.

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  2. Poema lindo, Eduardo.Acho que o poeta está precisando olhar mais para o céu e um pouco menos para o teto(falo por experiência própria).
    A pressão fica um pouco mais leve e a mudança mais suave.🌹👏👏👏👏

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  3. Obrigado desconhecido(a) pela visita e pelos sábios comentários.
    A mudança, apesar dos pesares, é sempre bem-vinda.
    Abraços afetuosos.

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