O que vejo
em minha frente, espetáculo
de um sol poente, algo me
torna introspectivo inexorável e
descrente, sem motivo. Olho uma vez
de cada lado, penso que
algo está errado, onde deveria
estar o céu estrelado e a bela lua, há indefinível
objeto de sombra crua. Talvez um
desequilíbrio cósmico, me questiono
e inutilmente tento entender
aquele acontecimento, que me foge
ao discernimento. Em minha perplexidade,
estático, detenho-me
em passos galácticos, interdependentes,
velozes e erráticos, um prenúncio
provavelmente didático. Custo a
compreender o que está diante de
mim a acontecer, que mancha, que
sujeira, quem sabe qual poeira, transformou
o céu de tal maneira? By EC.
Que poema!!!!
ResponderExcluirQuerida e doce Léa, assim eu não tenho como agradecer tão querido comentário.
ResponderExcluirBeijos.