sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

 

Estupro

 

Uma moça, vestida sensualmente, não por acaso ou descaso,
Era a roupa que tinha, oportunamente, saia curtíssima, calcinha, passeando com a vizinha,
Os seios fartos e firmes, revelavam a tenra idade da moça,
Talvez, certos na segunda dezena, apostavam velhos senhores respeitáveis
Com moças em sua mesa, amáveis...
Divertiu-se em seu aniversário, maioridade, jamais esperaria tamanha iniquidade,
Vigiavam-lhe velhos canalhas, uns com sorriso de ilhas, outros com navalhas,
Violentamente jogaram-lhe em, um carro saíram, para um ambiente bizarro...
A moça, tenra idade, pedia-lhes que não.
Riam-se com sofreguidão...
Lembrou-lhes, a moça, Deuteronômio 22, riam-se e riam-se pois...
A moça violada, ao som das risadas, machucada em sua carne e em sua alma...
Pedia a Deus que lhe salvasse, aliviasse, tremenda dor sentida, talvez por toda vida.
Os canalhas foram-se em pares, parecendo amigos, apesar dos pesares...
A moça machucada, mutilada, foi sendo levada, por uma estranha luz azul
Por um caminho de pura luz, um anjo a conduz
E, com candura, mostrava sua doçura....
- Linda moça, que pena, uma intervenção.
Está por um fio da extinção,
A cruel humanidade,
o cosmo e seu criador cansado, exausto,
decepcionado com tanta maldade.                    By EC.

Dedicado a vítimas de violência.

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