terça-feira, 15 de dezembro de 2020

 

Amor

E, eu, que só queria,
o suspirar de uma voz macia,
uma mão que acaricia,
na forma da poesia.
E, eu,  que só queria,
o canto amigo,
que trouxesse o abrigo,
que persigo.
E, eu,   que fiquei olhando,
sem entender, o entardecer,
o céu escurecer, e
nenhuma estrela aparecer.
Desalentado, a ponto de esquecer,
sem esperar, nem querer,
veio o amor, suave, doce,
terno, e sem aviso,
entrou pela porta sem bater.

Dedicado a um amor distante que um dia estará presente.

10 comentários:

  1. Respostas
    1. Tião, feliz e honrado pela visita e pelo comentário.
      É sempre um prazer enorme ter você por aqui.
      Abraços afetuosos

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  2. Respostas
    1. Fátima, feliz e honrado por gostar de meus escritos.
      Visite sempre. Procuro ter novidades constantes.
      Abraços afetuosos.

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  3. Maravilhoso poeta!
    Amei ❤👏👏👏👏

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  4. Nicinha, minha querida amiga.
    É uma honra e um prazer ter a sua visita e seu comentário.
    Vamos retomar já o nosso papo com o poeta.
    Abraços afetuosos

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  5. O amor é assim, poeta. Chega sem que se chame ou se espere. Se instala e domina. Mas é sempre a melhor visita que podemos receber.
    Lindo demais esse poema. Lindo!!

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    1. Ah, Léa, o amor....
      É tanto e de tantas formas,
      O mais importante é amar.
      Feliz e honrado.
      Abraços afetuosos.

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  6. Ah, adorável Dora, obrigado pela visita e comentário.
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    Beijos afetuosos.

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