Um homem
trabalhador! Mal o
conheciam, no entanto Todos dele
gostavam, ali onde estavam, Alegres e
camaradas, presentes em todas as “jogadas”. Tempo ruim
não havia, nem de perto assim o queria Ele,
satisfeito com a vida, preenchida Mulher,
filhos, amigos... Longe da
periferia, classe média acolhida. Um problema
no documento, Franziu a
testa por um breve momento, Foi a
embaixada resolver Afinal
quinze anos no país, cumprindo seu dever. Desconsolado
voltou, andando à esmo Pensou: “os
patrões que tanto dele precisavam Interveriam
em seu favor, com fervor”, - Não
haveria problema mesmo.... Ensimesmado,
calado e abismado, ouvia... Mas logo o
senhor nos enganando por todo este tempo? Não tem
vergonha fugitivo! Disse-lhe o patrão impositivo. Atingindo-lhe
o peito com maestria... Algo havia
mudado, seus companheiros zombavam Divertiam-se,
e achincalhavam.... E ele,
coitado, triste e abandonado Seria
deportado, estava errado, logo ele “o amado “? Partiu, sem família,
desvario, em um navio vazio, De qualquer
sentimento e calor, rumo ao Exterior, Para seu
local de nascimento, lamento e tormento E, junto a
outros tantos, em uma sinfonia de silencio No mar se
jogou...Não tinha mais valor! By EC
Eu me lembro quando escrevi que voce gostou muito. É um dos poemas que gosto mais. Traz uma realidade ainda presente e deprimente em nossas vidas. Feliz pela visita e comentário. Beijos no coração.
Não esqueço esse texto, muito forte e cala na alma de gritos engasgados. Bravissimo, querido Edu 👏👏👏😘❤
ResponderExcluirEu me lembro quando escrevi que voce gostou muito.
ResponderExcluirÉ um dos poemas que gosto mais.
Traz uma realidade ainda presente e deprimente em nossas vidas.
Feliz pela visita e comentário.
Beijos no coração.