domingo, 16 de agosto de 2020


Vésper.

Vésper, estrela de dois mundos,
Veio anunciar imponente,
A noite que surgia.

No entanto, em mim ardia
Indescritível, por tantos e tantas
Algo de fúnebre e fria,
Esgueirando nas sombras da boemia

Tremendo de medo e de desamor,
Sentia o desprezo da noite por mim
Em um pesadelo sem fim.

Vésper, de dois mundos, a estrela,
Veio afinal anunciar, a aurora,
E no meu olhar, alto o sol,
Iluminando os jardins as praças e pessoas...

Um desejo que enlouquecia,
Ardente, me aquecia...
Inexoravelmente, a presença do dia.                 By EC

4 comentários:

  1. Estou aqui para alimentar a minha alma, com suas poesias! Gratidão!

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  2. Nice, obrigado pela visita,em primeiro lugar. Fico feliz e honrado pelo seu comentário. Vou explodir.
    Abraços e novamente obrigado.

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  3. Tião, meu jovem!!! Obrigado pela visita. Fico feliz e honrado por ter você por aqui.
    Abraço e obrigado.

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