Memórias da Juventude.
(Na minha
rua – criança ainda I)
Eu criança, brincava
na enxurrada,
jogava bola
e, moleque, pulava os muros,
das sérias
senhoras que no inverno dançavam quadrilha
na chuva, barquinhos
de papel e armadilhas.
Se riam
pelos rios de minha imaginação,
e criança na
cidade da rua de pedra,
espera quase
deserta já que os amigos são certos,
coisas de
saudade e pega-pega inventados e espertos.
Já mais
tarde, à noitinha, na esquina,
conversas de
meninos e meninas,
a mãe chamava:
— já para casa, seu pai vai chegar!
como se lá
devesse sempre estar para jantar.
E bem tarde,
o céu deslumbrava o olhar,
muitas estrelas
a contar, sonhos a sonhar,
dormia acordado,
ouvindo sonhando,
o cantar dos
pássaros noturnos se amando. By EC.
Que bosa lembranças, nos faz voltar as memórias de tempos que não voltam mais... Parabéns amigo poeta, brilhante!!!
ResponderExcluirPoeta Marcos, que prazer pela visita e comentário.
ExcluirSe gostou, estou preparando uma série contando as boas memorias e as ruins também da juventude.
Abraços e obrigado.
Noitinha de boas brincadeiras e o chamado da mãe para jantar. Delicia lembrar! Emoção e saudade, tudo junto rindo dos dias doces!
ResponderExcluirLindo demais! Só aplausos!!
Obrigado querida Léa, pela visita, pelo carinho e pela emoção de sentir o poema.
ExcluirBeijos no coração.