Não sou
poeta de todo dia, parece Nem de
apocalipses, eminentes, Entretanto,
entristece, Se no peito
aperta, estarrece, A vontade da
reação que enobrece, Esses tristes
dias de certezas incertas; Contrastando
belas manhãs de sol outonal, Em delírio
irracional ... Não há como
conter a dor fugidia Com a
palavra que, em vão, explicaria O que já não
mais existia. O mundo que
conhecia, perecia, perece ainda Em dor que
não se sabe se finda, Ou se
definitivamente extingue Este ser que
desta terra que mal cuidou, Em tudo que
se tornou. Esforços de
esperança, sem belezas Neste novo
mundo que se iniciará, Sem certezas,
sem beleza Serão apenas
rostos vazios? Refletidos
em espelhos arredios Resultado
de, Um universo em
convulsão. Sem controle
e sem razão.By EC
Encontro também um mundo triste aí a frente, sem perspectiva, pouco amor e compreensão... Que pena!! Parabéns por nós brindar com algo tão racional e atual...
Querido poeta, é verdade, inegável. Por isto mesmo é que temos que poetizar sempre. Cada vez mais, como Dom Quixote e seus moinhos de vento. Agradeço a visita cordial e o belo comentário. Abraços afetuosos.
🤔
ResponderExcluirDora minha querida amiga, feliz pela visita e pelo sutil comentário.
ExcluirAbraços afetuosos.
ResponderExcluir"Esforços de esperança, sem belezas", faz deste poema pedaços de todos nós.
Parabens por descrever tao bem uma indesejada realidade, mas que esta ai.
Querida Léa, muito feliz pela visita e pelo comentário que só me incentiva a tentar escrever mais e melhor.
ResponderExcluirBeijos doces, doce Léa.
Caro amigo, Sempre que possível, virei aqui para beber um pouco de água servida com talento.
ResponderExcluirMeu prezado amigo é uma honra e um prazer ter você por aqui.
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo comentário.
Abraços.
Encontro também um mundo triste aí a frente, sem perspectiva, pouco amor e compreensão... Que pena!! Parabéns por nós brindar com algo tão racional e atual...
ResponderExcluirQuerido poeta, é verdade, inegável.
ResponderExcluirPor isto mesmo é que temos que poetizar sempre.
Cada vez mais, como Dom Quixote e seus moinhos de vento.
Agradeço a visita cordial e o belo comentário.
Abraços afetuosos.