quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

 

Minhas dores ( VIII)

 

Um dia haverá um verso,
uma rima, reversa de senso,
que atente e não nos tente
em ver no sol poente,
uma fonte de águas puras,
em que empunhas palavras
rudes e duras.
Uma estrofe que esnobe
pobres poetas pobres,
e que nos mande a todos
à puta que nos pariu,
pela nossa falta de entendimento,
pelos nossos falsos conceitos,
por acreditar nos filósofos,
astrólogos e filólogos.
Tristes episódios
Tristes e melancólicos.
Somos todos condenados ao inferno.
E não! Não nos interessa a marca do seu terno.   By EC

2 comentários:

  1. Ando tão à flor da pele que ao lê-lo perdi a hora pensando nos meus diálogos poemas à poesia que me faz insistir...face em lágrimas.
    Meu poeta divã, é preciso tempo pra lê-lo, rele-lo...aprender.
    Obrigada 😘

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  2. Querida poetisa... fico honrado e emocionado pelo seu lindo comentário.
    Obrigado e tenha certeza que a depender deste aprendiz terá sempre o carinho necessário.
    Certamente são lágrimas boas!!!
    Abraços afetuoso.

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