segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Mar

Mar, 
nas linhas, que o poeta escreveu
como uma carta antiga,
que talvez eu seja e siga,
sozinha, triste e amiga.
 - Mar, eu preciso te ver,
conversar com você.
-Sei, sei, respostas não vou ter.
Não importa.
Minha alma entre as últimas estrelas
canta de alegria,
quando, ao alvorecer, ela te visita,
ou pensas que não eu sei?
Sim, sei!
pela areia que fica no chinelo
da praia que não pisei,
nesta  manhã quando acordei.
Sinceramente, eu; você sabe quem. 
que sorri quando te vê,
e, que outro sorriso me traz,
e, este outro sorriso
me leva até você, e satisfaz. 
Mar:
-Onde esta estrada vai dar?
Há tempos trago um cansaço
que não quero mais carregar.
Como sei que és grandioso e nobre
deixarei este cansaço pobre
em uma rocha, para você levar.
E, então, voltarei a caminhar.                                             By EC

O Mar que eu preciso ver.



4 comentários:

  1. Eduardo querido, seu poema foi fiel aos mistérios do mar do princípio ao fim. Vamos precisar da "areia que fica no chinelo da praia" não pisada, para poder desvendá-los.
    Faço o quê? Aplaudo!
    Beijo no coração

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  2. Querida Leá, feliz e honrado com seu carinho constante que tanto faz bem a este aprendiz de poeta.
    Sempre fica um rastro de areia em quem foi ver o mar.
    Muito grato.
    Abraços afetuosos.

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  3. Querida Nice.
    Feliz e honrado pela visita e pelo comentário.
    És um amor de pessoa.
    Abraços afetuosos.

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