sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Havia uma moça

 

Havia uma moça,
que gostava de mim,
me olhava com encanto,
e, eu, presumido e envaidecido,
nada decidi.
A moça desgostou,
na minha rua não mais passou,
cansou-se da minha arrogância,
cansou-se de minha ignorância.
A moça talvez ressentida,
Sem contrapartida, partiu,
Sumiu....
Saudades incontidas, desmedidas,
daquela moça, do seu encanto,
que não encontrava mais,
em buscas desalentadas e vazias,
afogado em vinhos pelos cantos,
sentindo saudades doloridas, do que não vivi,
e que , talvez, faria meu coração bater mais forte,
e, que até hoje continua aqui.                                     By EC
 


2 comentários:

  1. Gosto de poemas assim, poeta Eduardo, que rasga o coração, expõe a saudade, enaltece o encanto e chora a dor do que perdeu. Parece tão humano que dá pra ouvir o coração do poeta bater de desesperança.Tão real que me fez sofrer junto. Dose dupla de sensibilidade. Muito lindo. Parabéns!

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  2. Ah querida Léa. Obrigado pelo carinho que me tens.
    fico feliz e honrado. Eu vario muito os estilos ( segundo uma professora de literatura) o que é bom para um poeta.
    Beijos carinhosos no coração, Obrigado pelo comentário, muito bonito e sensível.
    Semana abençoada.

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