domingo, 15 de novembro de 2020

 

A Tarde está quente.

 

A tarde está quente e os humores,
tétricos terrores.
No entanto admirável fato.
A moça que mora em minha janela
Apareceu, sorriu e sumiu.
Uma combinação inusitada,
De certa forma inspirada,
Ela parecia saber.
Dos fantasmas da outra janela,
Que não a dela,
Que a mim assombravam
Com seus ruídos estranhos
Repentinamente um som
Magistral brotou do violino
Seria apenas um
Exercício, algo do oficio
Ouvindo aquela perfeição,
Não percebia, aos pouco
O nascimento desta impressão.                          By EC

8 comentários:

  1. O melhor seria deixar o sorriso da moça exorcizar os fantasmas da outra janela. Que o som do violino fortaleça o nascimento desta nova impressão. E que o poeta se renda ao novo som.
    Beijos de carinho, poeta Eduardo.

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    1. Hahaha... adorei!
      O poema é quase uma verdade, tenho como vizinhos dois violinistas da sinfônica local e em outro prédio uma moça solitária. Os fantasmas são por minha conta.
      Eu invento e desinvento estórias sobre eles. Aparecem em vários poemas.
      Adorei o comentário.
      Beijos doces no coração e obrigado pela visita e comentário.

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  2. Esse olhar da jenela no fundo é uma janela dentro de nós,
    o imaginário que acomete o nosso cotidiano.

    Parabéns pela visão além dos olhos

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    1. Obrigado pela visita e pelo comentário em primeiro lugar.
      Não deixa de ser um olhar para dentro quando dos fantasmas da outra janela, esta sou eu.
      Obrigado e visite-nos sempre.
      Feliz e honrado, mais uma vez obrigado.
      Abraços.

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  3. Sensacional poema. Parabéns poeta por este, e pelo belo blog também!

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  4. Obrigado Eumacle, sigo seus poemas, quero comentar as vezes até salvo para depois. Ai penso que beleza, que completo, qualquer coisa dita aqui é demais.
    Feliz e honrado por sua visita e comentário
    Abraços.

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  5. Ah Poeta Edu querido
    moças,janelas,sons e de repente um som magistral de violino...Por fim, um belo Poema.
    👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽🍀🥰

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  6. Ah Lena, feliz e honrado por sua visita e comentário.
    Um violino na janela, da moça que não era ela.
    Abraços e beijos carinhosos.

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