terça-feira, 27 de outubro de 2020

O término do dia.

 

De repente
a música acabou.
Se mudou?
Pergunto eu estupefato.
Pois é um fato,
que dela sou amante,
detalhe importante,
a ser considerado
no instante em que
as lágrimas vieram.
Não eram tristes,
eram de alegria,
pois surgia,
lenta e solene
uma bela melodia.
Meu vizinho violinista,
excelente artista,
dedicou-me esta cortesia.
E, assim, entre lágrimas mudas
e sorrisos Internos, os que
são eternos.
Vai terminando o dia.                                  By EC
 


6 comentários:

  1. Musica e poesia se entendem tão bem que se completam. Não que sejam metades. São sensibilidades inteiras, que se acrescentam, se misturam, uma virando a outra, numa dança sem passo marcado, sem tempo, carinho infindo.
    Chamego na alma os seus escritos, meu doce amigo Eduardo!

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    1. Léa, primeiro prazer em sua visita.
      Gostei muito do comentário.
      Estou feliz e honrado tanto pela visita, quanto pelo comentário.
      A poesia e a musica andam juntas de mãos dadas.
      Abraços afetuosos.

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  2. Música e poesia... Versos e melodia, sem dúvida mexem com a alma e o coração, parabéns poeta!!!

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    1. Marcos, obrigado pela visita e pelo comentário.
      Feliz e honrado poeta.
      Abraços afetuosos.

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  3. A sequência dos versos tem um ritmo tal, que seu poema pode ser musicalizado, tal como Chico Buarque fez com o poema José, de Drummond.
    Gostei muito da personificação em "lágrimas mudas" e "sorrisos internos"
    Lindo seu poema, meu amigo!

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  4. Ah Raquel, como você é carinhosa e atenciosa.
    Fico muito feliz pela visita e pelo comentário. Adoro quando você comenta meus escritos.
    Abraços afetuosos.

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