quarta-feira, 30 de setembro de 2020

 

Cloroquina.
 
Tomem, sim tomem
Cloroquina, eritromicina, estricnina,
Afinal, fomos orientados, a tomar,
Sem ler a bula. Para que?
Se a ignorância pulula?
E circula entre as “Fake” News de primeira,
Nas mídias de maior esteira, ribeira,
A medicina certamente uma ciência em extinção,
A ciência pura, então... nem se fala não.
Estão todas condenadas a mil anos de prisão.
Enquanto isto estamos chegando lá,
Perto do epicentro, seremos os primeiros?
Todos os esforços estão sendo feitos?
Sim.
A única palavra que tenho a dizer é esta.
Sim, estamos indo para o meio do quinto dos infernos,
Em meio à risadas de um psicopata!                               By EC

8 comentários:

  1. Infelizmente é verdade... Já estamos nos quintos... Ferrados e passado o recibo! 🌻

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    Respostas
    1. Ah Nice, minha querida amiga.
      Ainda temos salvação. Não com o que está ai.
      Mas, quem sabe, com o que vira?
      Obrigado pela visita.
      Abraços.

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  2. Desculpe, poeta, quando citei "gíria", na verdade referia-me à linguagem metafórica que compara o Brasil ao quinto dos infernos.

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  3. Parabéns,Edu! Quem escreve um poema criticossocial precisa ter domínio do assunto e do contexto em que se insere; usar uma linguagem ousada denotativa e metafórica. O tema é atual e, pode haver discordância de alguns leitores, mas é seu direito publicar. Portugal deportava para cá os malfeitores, mandando-os para o que chamavam de "quinto dos infernos".
    Então,já começamos amaldiçoados pelos que se diziam nossos donos.
    O poema não é somente de cunho político. Vejo poesia na sua preocupação com o destino da ciência e da humanidade.
    Esperemos em Deus! Ele nunca falha.
    Um abraço, querido poeta!

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  4. Querida e preciosa Raquel, muito feliz com a visita e com o comentário. Um outro detalhe importante é o termo Brasileiro, onde o sufixo "eiro" denota trabalhador. Enquanto outros povos são russos, americanos, alemães, gregos, holandeses.
    Isto certamente deve ser pensado.
    Obrigado pela visita e pelo comentário brilhante, como sempre.
    Abraços e beijos no coração.

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  5. Muito bom,amigo poeta. A crítica pela poesia e a poesia pela crítica. Sensibilidade singular, própria de quem tem o dom de dialogar com as palavras. Parabéns.

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  6. Obrigado professor Nelson pela visita e pelo comentário que me honra.
    Visite quando puder. Sempre tem novidades.
    Mais uma vez obrigado.
    Abraços e noite boa.

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