terça-feira, 25 de agosto de 2020


A Noite.

Aflitos correm aqueles
Que hoje construíram o dia,
Outros, mecanicamente assustados, iriam
Pela madrugada fria.

Recordações presentes de dor e aflição,
No limiar da exaustão,
Sofrem, na esperança que poetas,
Desenhem uma solução.

Nas lembranças de prazer e alegria
Movem-se, furtivos,
Destemidos amantes de outrora
Na esperança de fugazes prazeres até a aurora.

Complacente, calma e dormente, sinaliza a noite,
Outonal, seca e fria,
E, sem invocações, calmaria
Termina mais um dia.                                    By EC

5 comentários:

  1. Parabéns, Edu, a carga emocional deste poema nos sensibiliza profundamente. Metaforicamente, o final do dia poderia significar final da luta diária, qd vestimos as cores da noite. Nelas há um arco-íris de desejos, prazeres reprimidos, sonhos realizados na poesia das canções até à aurora, qd outra vida recomeça.
    Maravilhoso 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
    Obrigada, querido poeta 😊

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  2. Minha querida Raquel, obrigado pela visita e por me seguir aqui. Fiquei muito feliz.
    Fico, também, feliz e honrado com seu comentário, como sempre preciso, nos meandros da alma e do coração.
    Abraços e beijos de gratidão.

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  3. A noite. Uma bela noite com esse Poema lindo, né Edu? Há solução, Poeta, pras recordações?
    Hum? Ou só o poema sabe?

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  4. Querida Lenira, obrigado pela visita.
    Aqui.... eu não sei.Acho isto muito pessoal e, portanto, cada pessoa reage de uma forma diferente.
    Beijos carinhosos no coração e obrigado.

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