quarta-feira, 29 de julho de 2020


Reclusão.

Meu caro, tem tempo que não vejo algumas coisas,
E assim, lhe pergunto coisas simples
Poderás constatar, nada complicado...
Assim começo:  o céu continua estrelado?

A lua continua iluminando de prata o chão da rua?
A rua continua exalando jasmim nas noites frias de inverno?
O que me enchia de alegria e agora se esvazia
Em uma triste poesia?

Outrora, trôpego, vindo da boemia,
A vida me parecia uma dança, bolero....
Sei que não possui todas as respostas, espero
Por que, talvez eu não às queira, de teimosia.

Afinal, meu caro, certamente não saberás
Será que morri e não vi?
Será que passei por aqui e não vivi?
Será que que a vida me mentiu?
Ou eu, covardemente, me escondi?

É que tem tempo que não converso
Comigo, com você, com ninguém.
Em um longínquo deserto, além...
Na lucidez, meu caro, de quem, não disperso.
 
Certamente não lhe desconcerto,
Não importa se certo ou incerto.                          By EC                              

4 comentários:

  1. Esvaziou sua mente
    Espalhou aqui no blog.
    Seus escritos
    Suas poesias.
    Felizmente...
    Para transbordar
    Meu coração de alegria!
    Parabéns!
    Abraço afetuoso, Edu!

    Nice.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Nice, novamente agradeço a visita e o comentário.Vindo de uma poetisa de seu nível, com sua sensibilidade para as coisas da vida.
      Feliz e honrado.
      Abraços.

      Excluir
  2. Quer começar a ser uma pessoa grata e adicionar esse hábito na sua rotina? Não sabe como? Não é mais um problema! Existem muitas maneiras de mostrar sua gratidão e liberar essa energia boa pelo universo, Fabuloso Poeta Eduardo.

    ResponderExcluir
  3. Arlyne, novamente agradeço a visita e o comentário que me deixou muito feliz. Para mim é muito importante que uma poetisa de seu nível tenha apreciado meu poema e aprofundado em sua analise.
    Abaços.

    ResponderExcluir

Mais visitadas