terça-feira, 14 de julho de 2020


A prata da lua.

Nua, reflete na rua
Sob a chuva fina, o olhar do amante
A possibilidade deslumbrante que,
Esquece, por um ínfimo instante,
O romance que se nega à sua entrega.

Intrigantes juramentos febris, inúteis
À um amor impossível daquele que quis
Um arco-íris de aureola dourada na madrugada
Caminhando na noite fria, sem rumo, nem guia
Procurando na lua, na rua, luzidia...

Sonhando, admirado no próprio sonho, com tal beleza
Ao nascer do dia, adormece na tristeza da incerteza.                    By EC


2020

2 comentários:

  1. Obrigado poeta Eunacle.
    Vamos construindo devagarinho para fazer o melhor.
    O seu blog é muito bom.
    Tenho que comentar umas coisas la.
    Abraços

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