Blog de Poesia e Contos, Escolhidos e Esquecidos ao longo da vida.
Autoria Eduardo Chiarini
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Blog de Contos.
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quinta-feira, 27 de maio de 2021
Vontades.
Como
escrever em teu papel
encharcado, tingido de paixão e
intenção? Como dizer
amar sua poesia se ela é
pura sensibilidade da calmaria, após a
tempestade bravia, que assolou
todo seus hemisférios? Em lápis,
papel e mistérios, que só tu
sabes onde e quando estão, perdidos na
imensidão de sua emoção. Será o poeta
capaz de percorrer o caminho, que levará
ao ninho, viajando nos desejos, de seus
beijos, tingidos de tinta com a qual
não se pinta? Então sim, o
poeta que deseja, em infinitos
prazeres, desenha, com
intensidade tuas vontades. By EC.
domingo, 23 de maio de 2021
Estradas
Finalmente
criei coragem, abri a
porta, que dá para fora, para a rua, que bobagem! Lá fora, o
que se poderia esperar? A rua é
claro. Não! A rua
não estava lá, havia uma
estrada, apenas mais nada, e, ao longe,
bem longe, uma porta, que julguei
ser uma porta de entrada. Andei,
andei, andei.... parecia um
sonho, que sonhei. abri a porta
de entrada, nada! Outra
estrada. Voltei, não
tinha estrada. apenas o
vento cortante do mar errante, que cantava
uma suave canção, de amor e de
perdão. Entendi, que
ali, não havia nada a entender. Descansei,
sonhei, e finalmente mergulhei. By EC
segunda-feira, 17 de maio de 2021
O poema bêbado.
Este poema
trôpego, caiu à minha porta veio sei lá
de onde, talvez, bêbado, da
boemia, que partia ele,
próprio, nem sabia. Sentia-se
sofrido o poema, havia sido
esquecido na aurora pelos seus
amores, seus doces amores, desses de
uma noite só, vagas lembranças
de outrora. Que agora à
minha porta me conta, eu, atento,
esforço a lhe confortar, digo
palavras que me vem à mente e, ele
solene, simplesmente, se levanta,
cambaleia e se põe a andar.By EC.
terça-feira, 11 de maio de 2021
O Engano
Ele não
concebia, que aquele
espelho que mal lhe
refletia, mentia. Lhe dizia,
em primazia, não haver
motivos para tanta
dor e amor. Procurava
motivos para viver em
incontáveis venturas, vívidas e
vividas intensamente, amando
loucamente; percebeu que
viveu quando
finalmente morreu.By EC
terça-feira, 4 de maio de 2021
Um poema para o Mar.
Eu queria
escrever um poema
para o mar, um poema
simples que ele
pudesse levar, em suas
ondas para lá e para cá. Fico
pensando se entenderia, os meandros
da poesia, o sentimento
impregnado, deste
obstinado, aprendiz
descuidado. Talvez o mar
não me perdoasse, se do poema
ele não gostasse. talvez
devolvesse, em seu
vagar, de vagas ondas que ao longo
se prolonga. perdendo na
areia da praia, sem ver e sem ter o
que dizer.By EC.
sábado, 1 de maio de 2021
Mar(es).
Neste seu
mar, agora também
meu, a liberdade
e felicidade não são
esperanças vãs, descobre-se
reciprocidade nas mais
belas manhãs. Neste meu
mar, que é agora seu, viaja-se em
suaves ondas, alegres de
viver, no teu ser, maravilhoso
do querer.By EC.